Arcanjo Miguel – Os Tipos de Amor

Queridos! EU SOU O ARCANJO MIGUEL!

Dando sequência a mais um dia de ensinamentos, correspondentes aos Raios. Hoje teremos o raio Verde; Mestre Hilarion. Mas eu ainda estou um pouco mais atrás e hoje irei falar sobre o raio Rosa; o raio do amor; de Rowena. Espero que vocês estejam gostando da travessia pelos raios. Sei que alguns estão ainda um pouco assustados, estão confusos, não conseguem transmutar. Continuo lhes dizendo, não há momento para o término, nem há prazo. É uma caminhada que vocês farão, até que consigam transmutar tudo.

Tenho percebido que muitos de vocês, têm sentido dores físicas, um mal estar súbito durante a meditação; que muitas vezes está tirando vocês até do equilíbrio. O que isto significa? Percebam, que suas células têm memória; exatamente as memórias que vêm dos seus antepassados, dos seus pais, de todos aqueles que vieram antes de você. Então ali está armazenado, toda uma eternidade de vivências, de situações e de ações.

Quando vocês fazem esse tipo de caminhada, vocês estão dizendo para as suas células: “Joguem tudo isso aí dentro, fora”. Mas muitas vezes, a célula diz: “Não. Eu já estou tão acostumada a viver com esta dor, com este sofrimento, que não consigo me ver sem ele”. Então você terá que insistir, terá que mentalizar suas células se espremendo e colocando tudo isso para fora. Quem manda no seu corpo é você. Temos falado isso constantemente nos últimos tempos. Então você manda. E você manda: “Células, joguem fora todas essas memórias”. E aí é suas células terão que jogar fora, porque é você que manda.

Então a explicação para as dores, é como que células bastante raivosas, por terem que jogar aquilo fora, se reúnem e lhe causam dor. É como um grande complô contra você. “Não, não vamos jogar nada fora”. E todas se unem e fazem aquela região doer. Então volto a afirmar, quem é mais forte na história; vocês. Então diga para as suas células: “Liberem. Libertem-se de todas essas memórias”. Posso afirmar que isso não é coisa desta vida, é coisa de vidas passadas. E que é um fardo que elas carregam já há tanto tempo, que elas imaginam que se aquele fardo sair, faltará um pedaço delas. Porém depois delas liberarem, elas verão o quão leve será a caminhada delas.

Então esse é mais um processo que vocês terão que fazer, durante essa transmutação. Então se vocês percebem que determinado objeto que vocês pegaram no saco, está causando essas dores, bote o objeto novamente no saco, e primeiramente, liberte as suas células. Será um novo pedido, em que vocês dirão: “Células, joguem fora tudo aquilo que não é importante, tudo aquilo que é prejudicial à vocês e a mim. Joguem fora todas essas memórias”. E assim será feito.

Se vocês falarem acreditando no que estão dizendo. Quem falar: “Ai meu Deus eu vou falar com as minhas células. Isso é coisa de doido”. Nada funcionará. Ou vocês passam a acreditar no que eu falo, ou então parem no meio do caminho. Até onde eu sei, eu não sou doido, e não estaria passando nada para vocês, que não fosse real e verdadeiro. Então não há graça, não há maluquice, não há esquisitice nas coisas que eu falo.

Então parem de se ridicularizar, porque vocês estão se ridicularizando, achando que isto tudo é uma coisa impossível, ruim para vocês. Porque para quem fizer com fé, as dores vão embora. Experimentem fazer isso, para outros pontos dos seus corpos, mesmo que não tenham aparecido, durante a caminhada nos Raios. Ali tem uma energia acumulada, ali tem algo que faz com que suas células, não trabalhem corretamente. Livrem-se disso. Vocês podem fazer isso, com cada parte dos seus corpos onde houver problema. Vejam aquela parte se esvaziando, vejam saindo dali qualquer coisa: um líquido negro, um líquido amarelo, a cor que vocês quiserem; desde que vocês entendam que aquilo que está saindo, é algo prejudicial aos seus corpos. “Então eu estou procurando a cura do meu corpo?”. Sim. E se vocês fizerem com muita fé, vocês se curarão. Porque isto nada mais é que um desequilíbrio, que veio de sua alma e que as suas células não sabem como manipulá-lo. Então tentem fazer isso.

E vou dizer para vocês meus irmãos, quem efetivamente tratar tudo que tem aí dentro, não vai fazer uma volta só no círculo, vai dar muitas voltas. Então qual é a regra final? A regra final é: quem começar depois de Sexta-feira agora, comece pelo raio Azul; dê uma volta inteira. Não acabou? De outra volta inteira. Não podem parar no meio do caminho. “Ah, mas eu transmutei tudo”. Muito bem. Fiquem exposto aqueles raios que ainda faltam, como se vocês estivessem tomando banho de Sol. No caso será o banho de cada cor de Raio, e vão até o fim. Pulem sempre o Sábado e o Domingo. Não tentem entender o porquê; eu sei o porquê. Então pulem o Sábado e o Domingo, e comecem o dia que vocês quiserem; a partir de Segunda-feira. Quem está dentro deste processo, desde a semana passada, começa no raio do dia, se não começou ainda. Então a partir de Segunda-feira, ninguém precisa pular a Terça-feira. Eu pulei. Vocês não precisam pular a partir de Segunda-feira. Agora Sábado e Domingo, não. Fui claro? Espero que sim.

Então meus irmãos, a caminhada ainda é longa. E vocês vão continuar fazendo ela, até que vocês eliminem tudo. Ai digamos que vocês terminaram a caminhada, transmutaram tudo e de repente: “Ih, esqueci, eu tinha mais algo para transmutar”. Sem problema, comece de novo pelo raio Azul, transmute e caminhe pelos outros seis raios. Vocês poderão fazer isso meus irmãos, o tempo que vocês quiserem. “Ah, eu posso manter a minha vida inteira andando pelos raios?”. Seria maravilhoso. Seria maravilhoso. Programem no seu calendário, cada dia que cor será, e siga o tempo que vocês quiserem. Será maravilhoso!

Apenas eu vou dizer para vocês, que esta é uma caminhada de transmutação ainda. Então eu vou dar um tempo de três voltas, para que todos consigam transmutar o máximo possível. Ao final dessas três voltas, eu lhes darei mais alguns presentes. Não vou dizer o que é, porque senão vocês confundem tudo e misturam tudo. Então apenas esperem. Esperem até acabar as três voltas.

Então hoje falarei sobre o raio Rosa, o amor. Aqui tem como Mestre Rowena. O que é o amor? O amor é o sentimento mais poderoso do Universo. E por ser tão poderoso, ele se subdivide em muitos tipos de amor. O mais poderoso deles, eu não preciso dizer que é o amor incondicional. E o que é o amor incondicional? Como a própria palavra diz, é aquele amor que não impõe condições, que não exige nada, que não critica, que não pede nada em troca. Ama-se simplesmente por amar. Então é este amor que vocês têm que buscar, para que vocês vivam plenamente inseridos na Quinta Dimensão. Voltarei a falar sobre ele daqui a pouco.

Então, quais são os tipos de amor: temos o amor de amigo, temos o amor de irmão, o amor de pai, o amor de mãe, o amor de filho, o amor pelos parentes, o amor pela humanidade, o amor pelo planeta, o amor pelos animais, o amor pelas plantas, o amor pelos alimentos, o amor pela sua casa, pelo seus bens, o amor pelos seus inimigos… Ai começou a complicar.

Então meus irmãos, eu ficaria aqui falando um monte de tipos de amor. Mas o que é o amor essencialmente falando? O que muda entre cada um desses amores, que se tem? O que muda, é o objeto ao qual você está amando. Vou chamar aqui de objeto para ficar mais fácil. Então o que muda é o seu sentimento, a intensidade em relação aquele objeto, foco do seu amor.

Então você ama sua mãe e você espera dela sempre, carinho, amor. Espera que ela satisfaça todas as suas vontades. Espera que ela lhe carregue no colo a vida inteira. Ou seja, você quer ficar deitado na rede a vida toda, e sua mãe fazendo tudo para você. Isto não é amor; isto é dependência, criada pela própria mãe. Farei uma ressalva. Muitas vezes, a própria alma vem com este sentimento. A mãe percebe, coloca todas as tarefas, nunca se deixa abalar; mas aquele filho só quer viver na rede, esperando tudo na mão, totalmente dependente. Então você não tem amor pela sua mãe, você tem uma criatura que você olha e diz assim: “Ela vai fazer tudo que eu quero”. Sua escrava; o amor aí ficou bastante longe. Isso da mesma forma com o pai; a situação é a mesma.

Aí o objeto agora, são seus avós. Você gosta deles, os respeita às vezes, às vezes os acham chatos devido à idade. Não tem muita paciência. Não percebe que você um dia, também ficaria velho e poderia repetir as mesmas coisas que eles estão fazendo. Então muitos de vocês, também gostam da dependência dos avós. Daqueles avós “mão aberta”. que lhes dão um monte de presentes. Então é aquele amor com interesse; porque paciência com eles, você não tem nenhuma. Tanto avó, quanto avó. Tios a mesma coisa. Aí vou falar de primos, o restante da família; é um amor que vai depender muito do grau de ligação entre vocês de vivência. Se é uma família muito unida, muitas vezes, aqueles primos viram quase irmãos.

Então amor de irmão, é um amor o quê? Competitivo, quer sempre receber mais do que ele ou ela; quer sempre estar no centro das atenções; quer ser sempre o melhor. Tudo em relação ao irmão ou irmã. Não admite ficar por baixo do irmão. Não entende que vocês são almas diferentes e que cada um tem uma caminhada. Você pode ter escolhido um caminho e ele outro. Entendam meus irmãos, eu não estou dizendo aqui, que não há amor nessas relações. Existe amor, mas não é o que impera. O que impera é exatamente, o que eu estou falando. E também vou admitir, isto não é regra; isto é a maioria. Existe uma minoria que não é assim, mas a maioria é.

Então muito bem. Irmãos gêmeos; fractais da mesma alma, que nasceram no mesmo momento. Por quê? O Eu Superior sabe, que aquele fractal sozinho, não faria nada. Seria aquele que iria sentar, o mundo desabando à sua volta, e ele lá sentado. Então vem outro junto, para fazê-lo andar. “Ah, mas são irmãos gêmeos, os dois são idênticos”. Não, não são; em termos de fractal de alma, não são. E aí vocês vão me perguntar: “E quando vem um monte juntos?”. Todos se apoiando. É uma forma desesperada do Eu Superior, de fazer aquele fractal subir. Então vem um monte junto, para que um empurre o outro.

Muito bem. Aí agora, vamos falar de amor pelo companheiro ou companheira. Não estou aqui definido tipo de relação. Amor àquele que você quer viver a sua vida, está apaixonado. Aquela paixão desesperada que você esquece de si, para pensar no outro. Você se anula, você pega todas as suas forças, e entrega para o outro. É a paixão. É o pior tipo de amor. Porque o amor é leve, o amor verdadeiro é equilibrado, não dói. A paixão dói, a paixão desequilibra, e vou afirmar para vocês que raramente uma paixão vira amor equilibrado. Porque ela já nasce em desequilíbrio. Você só vê o outro, quer estar 100% do seu tempo com o outro. A sua vida parou; você não consegue pensar em mais nada, você se pega o tempo todo só pensando no outro.

O que você está fazendo com a sua vida? Você está se anulando, você está perdendo as suas forças, entregando todas para o outro. Então este é o pior tipo de amor. Aquele que só pede. “Não, mas quando eu amo com paixão, estou me doando todo”. Sim, você já se doou todo. E agora você pede o que? O retorno. Você cobra, porque você tem consciência, que você se doou todo. E o que o outro está lhe dando? Ele é tão apaixonado quanto? Então muitas vezes, quando a paixão é de um lado só, não acaba bem. Porque aquele que só se entregou, se doou inteiro, não recebe de volta o quantum de amor, que ele acha que é necessário para suprir as suas necessidades. E eu posso lhes dizer, que ser humano nenhum vai lhes dar esse amor que vocês querem. E aí pode até terminar em tragédia.

Aí digamos que os dois têm essa paixão, cada um ao seu jeito. Então ali o desequilíbrio é total, para um lado e para o outro. E volto a afirmar, na maioria das vezes isso não vai muito longe. Porque o próprio Universo, quebra esse tipo de relação. A menos que os dois aprendam a relaxar, a ir pouco a pouco, trazendo aquele total desequilíbrio, para o equilíbrio. Então a paixão, é um amor doentio, não é um amor bom. É a cobrança, é você querer que o outro seja, exatamente como aquele príncipe que você viu nos contos de fada; ou seja, você monta ele como um príncipe ou ela como uma princesa; e quer exatamente que ele/ela sejam daquele jeito. Se saiu um pouquinho… “Ah, não você não me ama”. Porque é aquele ideal.

Aí eu vou falar de um amor entre dois seres humanos equilibrado, que não é uma paixão. É aquele amor que vocês se conhecem, se amam mutuamente, em alguns casos. Na grande maioria, um sempre ama mais do que o outro. E aí tem aquela máxima assim: “Não, o meu amor é suficiente por nós dois”. E aceita se casar com aquele outro, ou viver junto, porque acha que com o passar do tempo, aquele outro vai lhe amar da mesma forma que você o ama. Só que não acontece, não é? Na grande maioria dos casos, não acontece. Aí depois você percebe… “Que besteira que eu fiz”. E sofre, porque tenta obter daquele outro, que nunca lhe amou muito, aquele quantum de amor que você acha que é o necessário para você. Ah, e que é o quantum que você dedica à ele. Só que você não tem isto de volta. Mas você havia dito, que o seu amor era bastante para os dois. Mas no dia a dia né, a coisa vai mudando e você vai vendo que aquele amor que você disse que era suficiente para os dois, não é verdade. Você cobra, você precisa daquele outro amor. E vou dizer, você ama tanto, você busca tanto, você pede tanto esse outro amor, que o outro cansa; porque ele já não lhe amava tanto. E com tanta cobrança, com tanta avidez pelo amor daquele outro, ele se cansa e vai embora. Este é um caso.

Aí eu posso dizer aquele caso, que ambos não tem aquela paixão, não tem aquele amor, mas tem uma amizade assim muito profunda, se amam como amigos. E de repente: “Ah, vamos nos unir”. Vou dizer à vocês, que é a união mais provável de dar certo. Porque antes de qualquer outra coisa, vocês eram amigos, vocês se apoiavam, um segurava a barra, como vocês dizem, do outro. Então vocês não estão enganando ninguém. Aquele amigo, conhece você profundamente e você conhece ele, profundamente. Ninguém está enganando ninguém, você sabe o que está levando para casa. Não há engano. Então é capaz de com o passar do tempo, vocês virem realmente a se amar, e se amar muito. Porque há respeito, há individualidade, porque um nunca tentou mudar o outro, porque vocês eram amigos. Então vocês acostumaram a viver esta relação.

Um amigo nunca tenta mudar o outro. Ele escuta o outro, pode dar a sua opinião, mas ele não tenta mudar. Amigo que é amigo, não tenta mudar; aceita o outro como é. Então a probabilidade dessa relação dar certo, é enorme.

Agora quando vocês se conhecem do nada, começam a se relacionar. Aí surge aquele amor: “Ah, vamos nos unir”. Vocês não conhecem nada um do outro. E aí muitos têm aquele amor tão avassalador; não; conheceu; daqui a pouco já está morando junto. Não estou aqui falando em casamento, estou falando em relação. O que você conhece daquele outro? O que o outro conhece de você? “Ah, mas foi um amor avassalador”. Muito bem. E aí vocês vão aprender a se conhecer, no dia a dia, e com certeza vão descobrir muita coisa que vocês não esperavam. Porque vocês não se deram tempo de se conhecer, de realmente ver o outro como ele verdadeiramente é. E mostrar ao outro, como verdadeiramente você é. Interessante.

E aí vocês percebem o quanto de separações existem no mundo de hoje. Porque tudo é muito rápido. Vocês conhecem, mal conhecem, já põem dentro de casa e vão viver juntos. Sem conhecer essencialmente quem está ali do seu lado; sem saber verdadeiramente quem é. Lembrem o passado, em que os casais ficavam anos e anos e anos namorando, noivando, até se casarem. E muitos desistiam no meio do caminho, porque passavam a conhecer o outro, realmente como era.

É, vocês mudaram as coisas, e está cada vez pior. Aí vocês ficam perguntando, porque que o mundo está tão estranho. Não há mais casais juntos. Por que? Porque a pressa, acaba com as relações. Vocês querem logo viver junto, sem conhecer o outro. Amor não segura a rotina. O que segura a rotina é a amizade. É o que eu disse sobre a amizade, é aceitar o outro do jeito que ele é.

Mas quando vocês amam, vocês querem fazer do outro o seu espelho. Não ser o que ele é. Vocês querem que eles sejam o que vocês são, e o que vocês querem. Aí vocês se decepcionam. “Ah, você não é o que eu imaginava.” Claro, você não o conhece. Você realmente imaginou, que ele era daquele jeito, ou que ela era daquele jeito. Percebem, como que a pressa só leva à decisões precipitadas e erradas? Isto é o que acontece com a maioria dos casais hoje.

E aí muitos também se unem. “Ah, eu amo tanto aquela outra pessoa, que quero ter um filho com ela.” Engravidam e logo depois, descobre que aquele príncipe ou princesa, não era nada daquilo. E aí já tem mais um serzinho no mundo, vivendo debaixo de um teto cheio de problemas, com pais separados. Porque vocês não dão tempo a nada. Vocês querem tudo para ontem. Vocês não aceitam se conhecer. Vocês idealizam. É como se vocês imaginassem, o que é o par perfeito para vocês.

Aí vocês desenham aquele par perfeito. Aí bota do lado todas as qualidades, defeito nenhum. Não, defeito não está naquele boneco que você está criando, só tem qualidade. Aí você bota as qualidades lá. Aí quando você encontra alguém, você pega aquela pessoa e coloca ali dentro. É aquele ideal que você está esperando daquela pessoa. Você não olha para pessoa, você olha para o boneco ou boneca, que você idealizou. Aí quando a pessoa se encaixa ali, aquelas qualidades vão todas caindo no chão; você diz assim: “Ué, mas não foi isso que eu idealizei.” Pois é, porque o outro é real. O seu boneco é imaginário. Vocês imaginam: “Ah, eu quero um príncipe encantado. Eu quero uma princesa encantada”. Não existe, existem almas que erram tanto quanto você. Viver felizes para sempre, é preciso uma grande dose de sabedoria, para fazer essa máxima acontecer.

Então meus irmãos, repensem suas relações. A coisa mais importante no amor é respeito. É respeitar o outro. Você não é sem defeito; você tem um monte de defeitos. Como que você espera, que o outro não tenha defeito nenhum? Então quebrem esses bonecos imaginários. Vejam às suas frentes pessoas reais. reais como vocês. Que podem ter os mesmos erros, e outros erros, além dos seus. E aí se perguntem: “Eu estou pronto ou pronta, para aceitar aquela pessoa com todos os seus erros?”. Ah, mas aqui eu vou deixar uma ressalva. Você já conviveu bastante com aquela pessoa, para saber o tanto de erros que ela tem. E isto é importante, ela já se mostrou integralmente para você. Muito bem. Então agora, você já sabe o que está levando para casa. Aí você tem que se perguntar: “Eu estou pronta para aceitar todos aqueles defeitos? Ah, o meu amor supre tudo”. Opa! Opa! Opa! Amor não supre nada. Porque o seu amor vai definhar, se você não concordar com os defeitos dele. Porque vocês vão brigar, vocês vão entrar em atrito e aquele quantum de amor, vai diminuindo ao longo do tempo.

Não é o amor que perdoa erros. Então se façam essas perguntas. Olhem para os seus companheiros e companheiras, e analisem: “Eu aceito ele exatamente como ele é?”. Esta é uma pergunta. Provavelmente, todos vocês vão dizer que sim. O que é mentira, porque vocês sempre tentam. “Ah, Fulano não faz assim não. Faz desse jeito”. Vocês sempre estão tentando mudar o outro. Aí tem aqueles que é pior ainda: “Ah, depois que a gente casar, eu mudo ele/eu mudo ela”. Por que? Onde você acha que você é melhor do que ele ou ela, para mudá-lo? Você é o quê, um senhor feudal, um senhor de escravos? Em que você coloca o outro, do jeito que você quer? Porque isso é escravidão, isso não é amor. Então essa história, de que eu vou casar e vou mudar o outro, você está agindo totalmente errado. E mais errado ainda, quem se deixa submeter. Porque está se anulando, exatamente como aquele caso da paixão.

E depois quando abrir os olhos, vai olhar para trás e ver: “Como que eu me deixei escravizar e submeter”. Isso é falta de amor-próprio. Ninguém tem que se submeter à ninguém, nem por amor. Este é outro ponto que vocês não entendem. “Ah, por amor eu vou ceder.”. Ceda, um dia você vai se cansar de ceder, e vai ver que não é a sua cessão que fez o outro mudar, que fez o outro melhorar. É claro, vou fazer um aparte. Existem determinadas coisas que um casal tem que chegar a um consenso. Então os dois têm que ceder, é diferente. Os dois estão cedendo, pelo bem comum da relação. Agora quando acontece, de apenas um sempre ceder, está errado. Porque tem um que está forçando o outro a ceder, e o outro está se submetendo, cedendo. Que tipo de amor é esse? “Ah, para não perder, eu faço tudo que ele/ela quer.”.

Muito bem, cadê o seu amor-próprio? Já se foi há muito tempo. Você não se ama mais. É o mesmo caso da paixão. Você colocou aquele no pedestal e vive para ele. Então você se anula para ele/ela e você fica aonde? Aí amanhã aquele outro/outra, lhe dá o fim da relação. E aí você vai e se suicida; porque não aguenta viver sem o outro, porque a sua vida era a vida do outro, não era sua. Você se perdeu no contexto. O outro foi embora. Cadê a vida? Não tem mais. Você esqueceu que era sua vida; você vivia a vida do outro; e aí você se desespera, adoece e até se mata, em função desta paixão. É, amor Interessante não? Tipos de amores interessantes.

Então agora também vou falar, do amor de pais para os filhos. Eu já disse aqui, e muitos não gostam, não estou preocupado com isso; que vocês têm que ter gerência sobre seus filhos, até os 12 anos. Ou seja, vocês estão moldando aquela consciência humana. Porém aquela consciência humana, é uma alma. Não é produto da junção da alma da mãe e do pai, não é. Ele é uma outra alma, com uma outra caminhada. Que não tem nada a ver com a caminhada da mãe; não tem nada a ver com a caminhada do pai. E aí vocês começam: “Não, porque você vai ser o que eu quero, você vai ser o que eu quiser, você vai fazer o que eu quiser.”.

Então aquela alma se torna, totalmente submissa e revoltada; porque ela não veio para esse mundo, para ser submissa aos pais. E têm muitos pais que fazem disso, o objetivo de vida: controlar a vida do filho, ou da filha. “Não, eu vivo para o meu filho.”. Você é você, seu filho é seu filho. Então não tem essa história de viver para o filho. Você fez o seu papel, até os 12 anos. A partir dali, tudo que você ensinou, tudo que você moldou, já está devidamente registrado na memória dele, na consciência humana dele. Ele agora vai seguir o caminho dele. Criem indivíduos, não filhos.

Eu já disse isso aqui. Quem cria filho, é para que nem a galinha que fica com os pintos embaixo das asas. Só que os pintos crescem e vão embora. Os animais sabem disso. Eles tomam conta dos filhotes, enquanto eles precisam deles. E o que eles fazem desde pequeno? Botam os filhotes para correr atrás, para ir à luta, aprenderem a viver; porque eles não ficarão ao lado deles. Vocês fazem exatamente o contrário, vocês querem superproteger os filhos, os filhotes, para que eles não sofram. “Ah, o meu filho não vai sofrer. Minha filha não vai passar o que eu passei.”. Por que não? E se for a caminhada dela, passar o mesmo que você passou? Aí você vai, coloca ela numa redoma de vidro; coloca ele; e aí eles aprendem a viver como? Não aprendem, porque vocês não deixam; vocês estão ali tolindo o caminho deles. “Ah, eu vou fazer isso.”. “Não, não, não, isso é ruim para você. Você tem que fazer isso.”. Porque vocês acreditam que aquilo é melhor, para aquela alma. Mas aquela é uma outra alma, não é vocês.

Então como que vocês podem saber, o que que aquela alma quer? Parem de controlar a alma dos seus filhos. Vocês têm filhos até os 12 anos. Dos 12 anos em diante, vocês passam a ter pessoas, dentro de casa morando com vocês. Indivíduos, que continuam seguindo as regras da casa, continuam respeitando a vontade de pai e mãe. Não estou dizendo o contrário; a casa é de vocês. Então, ele ou ela tem que respeitar as regras da casa, perfeito. Como se fosse um estranho, perfeito. Tem que fazer valer os valores que vocês passaram para ele ou ela, perfeito. Agora as decisões de vida, não são de vocês. É daquele adolescente. “Ah, mas ele está optando por uma coisa, que não vai levar a nada.”. Você sabe, você tem bola de cristal, para saber se aquele caminho que ele está escolhendo é ruim para ele? Ou é ruim para você, dentro do seu conceito?

E aí é onde aquele indivíduo, começa a perceber, que se cometer erros, ele terá as consequências. Não é cada erro que eles cometem, vocês irem lá e colocar areia. Porque não adianta nada. O que ele fez de errado, ele terá de volta. Não é vocês colocando numa redominha, que a reação não virá. Só que ela virá de uma forma muito mais intensa; porque vocês mesmos, estão atrapalhando a intensidade da reação. Enquanto vocês vão colocando areia em cima do problema, o problema lá fora está só aumentando. Então a lição quando vier, vai vir para derrubar. Porque vocês não deixaram ele ter a lição leve. Ele fez a bobagem, não teve reação, porque vocês botaram areia. Só que a reação esta lá acumulando. E cada vez que ele erra, vocês colocam areia, e a reação acumulando. Um dia, vocês não vão poder mais botar areia, e aquela reação quando vier, será drástica para ele; e ele não terá aprendido nada.

Então se os filhos de vocês, os indivíduos erram, sentem, e conversem e digam: “Tudo que você faz, tem consequência”. Façam isso, desde pequenos. Esta é a máxima que vocês têm que ensinar aos seus filhos; que tudo que eles fazem de bom ou de ruim, tem consequências. É uma parede; bate e volta. Tudo é assim. Não existe nada que vocês façam, que não bata na parede e não volte. Então ensine à eles, desde pequenos. Errou; “Colha o resultado da sua ação errada”. Não botem panos quentes, não botem areia no problema, porque ele vai achar: “Ah, tá vendo? Eu fiz coisa errada, mas minha mãe e meu pai sempre dão um jeitinho, de me tirar das minhas encrencas”. E ele vai crescer assim, achando que pode fazer tudo, porque mamãe e papai tiram sempre ele da encrenca, ou ela. Que seres humanos, vocês estão criando? Que indivíduos, vocês estão criando?

Então, respeitem seus adolescentes. Eu não estou dizendo aqui, que vocês têm que ser permissivos. Não é isso. Eu acabei de dizer: eles seguem as regras, impostas na casa. Regras são regras. Tem hora para sair, tem hora para voltar. Muito bem. Muito bem. “Quero saber onde está”. Muito bem. Ele ainda não tem discernimento, de perceber muitos problemas. Mas cabe à vocês, orientá-lo; mostrar à eles que o mundo não é cor-de-rosa. É isso que vocês tentam fazer, mostrar aos filhos que: “O mundo é cor-de-rosa, que não há problema algum”. Não, o mundo é cheio de problemas.

Então desde pequenos, vocês têm que ir mostrando à eles, onde estão os perigos. Porque nesta idade, já começam a sair sozinhos, à ir para festas sozinhos, vocês não vão estar lá, olhando o que eles estão fazendo. O que vocês têm que ter em mente, é que vocês ensinaram tudo; e tenham certeza, eles guardam. Porque vocês ensinaram. Vocês prepararam aquele indivíduo, para a vida, para os perigos do mundo. Então não é trancado dentro de casa, que vocês estão protegendo ninguém. Isso é a mais pura sensação de poder, mais errada que pode existir. “Eu tenho poder, na vida do meu filho” Não vocês não têm. Porque ele vai virar adulto, vocês querendo ou não. É isso que muitos não entendem. As crianças viram adultos; e tenham certeza, que quanto mais vocês tolem, mais ele vai querer se libertar quando ficar adulto. E vai-se tornar um adulto insuportável. Porque vocês não deixaram, ele viver. Vocês abafaram todos os erros dele, para que ele não sofra. Que lindo! Volto a repetir: criem filhos até os 12 anos. A partir daí, criem indivíduos para viver no mundo. Eles não terão vocês a vida inteira. Então prepare-os para o mundo, não para vocês. E não queiram decidir a vida deles. Como eu acabei de dizer; a vida é deles; não de vocês. Não queriam impor aos filhos, aquilo que vocês acham que é o certo. Isso é opinião de vocês, não é o caminho daquela alma.

Aquela alma veio com uma outra estrada, um outro caminho, uma outra profissão. Não imputem aos filhos, os seus desejos, as suas frustrações: “Ah, então porque você não conseguiu ser…”; “Então meu filho será”. Por quê? Se você não conseguiu ser, problema seu. O caminho é dele, você não tem que forçar ele à fazer nada, porque você quer. Ele já é um indivíduo, não uma marionete na sua mão.

Então não faça de seus filhos, marionetes. Façam de seus filhos, indivíduos; prontos para o mundo; prontos para os problemas do mundo; prontos para as decepções; prontos para os nãos. Isto é criar indivíduos. Então meus irmãos, acho que eu consegui abordar praticamente tudo, praticamente todas as formas de amor. Então eu gostaria que cada um de vocês, pensasse a respeito. Se vocês estão se enquadrando em alguma coisa que eu falei, e mudem.

O primeiro amor que vocês têm que ter, é a si mesmo. Amem-se em primeiro lugar, sempre, depois vem o companheiro ou companheira, depois vem o filho, depois vem a mãe, depois vem pai. Você tem que se amar, em primeiro lugar sempre. Então se amem, se respeitem, não se deixem submeter. Mas também não façam ao outro, o que você não gostaria que fizessem com você.

EU SOU O ARCANJO MIGUEL! Estou aqui pronto, para ajudar cada um de vocês nesta caminhada. Espero estar conseguindo.

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