Meditação – As Aparências, com Mestra Nada

Sente-se confortavelmente. Respire profundamente. A cada inspiração, encha o seu peito com muita luz. E ao expirar, solte tudo aquilo que não for bom para você.

Inspire profundamente. E expire exalando todos os sentimentos ruins que estejam aí dentro.

Inspire profundamente. E expire toda e qualquer tensão.

Você agora está sentado ou deitado. Não importa. Você está num imenso campo aberto. Tudo à sua volta é belo. Você vê árvores. Você vê flores. O caminho é bem iluminado. Os raios de Sol iluminam todo o caminho. E você está passeando. Você não sabe porque está ali, mas você está se sentindo bem, você está passeando, observando o que está à sua volta.

Você observa muitas árvores, cada uma de um jeito. Árvores pequenas; árvores grandes, que você tem que levantar, esticar o seu pescoço para que você consiga ver o alto; outras com um tronco imenso que um abraço seu não conseguiria cobri-lo totalmente; outras tão finas que você se pergunta como que estão de pé.

E você continua caminhando. Aí de repente, você vê uma árvore toda torta. Você observa e não entende, porque ela ficou daquele jeito. Você a acha feia, porque ela é diferente das outras; ela não tem uma copa bonita como as outras árvores; ela está totalmente encurvada para o chão e os troncos mergulhados num pequeno riacho.

E você observa aquilo e fica sem entender por que aquela árvoreo nasceu assim. “Ela não apodrece com aqueles galhos dentro da água? Muito estranha!”. Você não gostou do que viu, mas você continua caminhando. Ao longe, você vê algumas casas, mas elas estão muito longe, então você não consegue distinguir exatamente o que são aquelas casas. São pequenos pontos. E você vê um ponto escuro. Você diz: “Que mal gosto, pintar uma casa de preto!”. Você julga. Você já deu a sua opinião.

Você continua caminhando. Mais à frente, você vê um monte de arbustos; um grande emaranhado de galhos, folhas, e você olha para aquilo e pensa: “Mas que coisa esquisita! Por que a natureza cria isso? Não tem função nenhuma; cheia de espinhos. Não temos nem como passar por cima, nos machucaremos todos. É realmente, é umas coisas feias que a natureza faz, ou será que isto aqui é algum um parasita? Talvez; talvez seja um parasita”. Pronto, você já fez o seu julgamento. E você continua caminhando.

Ao longe, você vê algumas montanhas. Você tenta imaginar porque uma é maior do que a outra; porque que uma montanha é tão alta, e outra é tão pequena. “Por que existem as montanhas?”. Você pensa: “Para ser obstáculo. Só isso, porque não tem função alguma. Que função tem uma montanha?”. Você julga, que aquela montanha alta, perto daquelas outras tão pequenas, está querendo apenas se exibir. Ela está ali para se mostrar superior. Mais um julgamento.

E aí no seu caminho, de repente, você não tem como continuar, porque existe um riacho. E aí você analisa: “Será que entro ou não entro? É perigoso ou não?”. Mas você olha atentamente e consegue ver o fundo. Então você pensa: “Não, dá para eu atravessar. Eu mergulho e chego do outro lado. Eaí você entra no riacho, e atravessa. Realmente ele tem uma altura segura para sua travessia. Você leva alguns escorregões com as pedras, mas nada sério. E você chega do outro lado.

Ao chegar do outro lado, você percebe que a margem é totalmente lisa, e é um pouco mais alta do que você. E aí você se desespera, por que como você irá subir ali? Você olha para trás e pensa em voltar. Mas você tem que ir para frente. Você tem que voltar para o seu destino. Você tenta subir naquela margem, mas não consegue, porque ela é pura terra, é barro. E aí você olha o seu redor e percebe que a margem por um bom tempo, é assim; por um longo espaço, ela é assim, totalmente lisa.

E você resolve então, percorrer o riacho um pouco mais para ver se mais à frente encontra uma forma de sair dali. E você começa a andar pelo riacho. Só que em alguns pontos o riacho já não é tão raso. Você já encontra dificuldades em caminhar. Você tem que nadar. E aí você observa alguns troncos na água, como se fossem raízes. E aí você lembra daquela árvore que você viu torta lá atrás; cujos troncos, os galhos estavam imersos na água. E você vê exatamente a mesma coisa. E você tem a chance de observar aquela árvore dentro da água, e percebe que na verdade aqueles galhos que estão submersos, são raízes, e que estão absorvendo toda aquela água.

Esta é a forma que árvore tem de absorver a água; não pelas raízes na terra, mas pelas raízes imersas na água. E você entende que aquilo, que aquela árvore é sábia, pois ela sabe que tem que ser curvar para poder se alimentar.

E você continua a sua caminhada pelo rio, sempre muito próximo à margem, tentando subir, porque aquela árvore não era forte o suficiente para aguentar o seu peso; você iria quebrá-la e não iria subir. Que bom que você teve esse discernimento! E você continua caminhando pelo rio, ora raso, ora fundo, e nada da margem lhe ajudar a subir.

Mais à frente, você começa a ver aquele emaranhado, exatamente igual ao que você havia visto no caminho. Mas olhando ele por baixo, você vê que ali no meio daquele emaranhado de galhos e espinhos, existem algumas tocas; existem uma infinidade de bichinhos ali dentro, que ao verem você caminhando pelo rio, saem correndo. Porque supostamente para eles ali, eles estavam protegidos; não, mas apareceu você, e eles saem correndo. E você percebe que aquele emaranhado, exatamente a proteção deles, para não serem atacados por outros animais.

E você continua caminhando pelo rio. E está difícil você encontrar um lugar para subir. Você está quase desistindo. O problema é que agora aquele riacho se tornou muito largo para que você volte para outra margem, e se tornou perigoso. Então você procura seguir o seu caminho, e mais à frente você vê um vulto. “Será alguém? Será que poderá me ajudar a subir?”. E ao chegar mais perto você responde você realmente percebe que é um trabalhador todo sujo de fuligem. Todo sujo. E você olha e pede ajuda para subir para a margem.

E aquele trabalhador, com as mãos negras de fuligem lhe ajuda a subir. E você pergunta: “Por que você está tão sujo?”. E aquele humilde ser fala: “Não, eu estou queimando um pouco de lenha, para aquecer a minha casa, porque onde moro é muito frio. As montanhas não deixam o calor do Sol entrar, tão facilmente, nas primeiras horas do dia e se torna muito frio. Então eu tenho que queimar lenha, para poder aquecer a minha casa, manter as minhas crianças aquecidas”.

E aí você olha, e vê aquela casa preta, que você tinha visto lá ao fundo, como uma grande geradora de calor para aquela família. E você olha para o alto e vê aquela montanha imensa que você viu lá atrás. Mas aquele mesmo ser humilde, continua a sua história. “Mas aqui só é frio pela manhã. À tarde o Sol entra com muita força e toda a minha casa se aquece. E aí todos ficam bem. Mas eu sou muito grato por morar aqui, porque esta montanha, apesar de me trazer o frio pela manhã, ela me protege dos ventos, porque aqui quando tem vento muito forte, quase devasta tudo. Mas a minha casa está protegida porque a montanha me protege”.

Você se despede daquele humilde ser, com o coração envergonhado, com o coração pequenino, passando a entender que os seus julgamentos, feitos ao longo do seu caminho não eram reais, não poderiam ter sido feitos. E você entendeu que cada coisa na natureza tem um propósito. Não existe belo e feio. Existe aquilo que é importante para o equilíbrio, e para o outro. E você se apercebeu disso. Você aprendeu, que não é a beleza que faz nada ser mais importante, ou mais aceitável.

Cada um tem o seu propósito. Cada um tem a sua beleza e a sua funcionalidade específica, para o que veio cumprir aqui. Então, não julguem pelas aparências. Não julguem aquilo que vocês não conhecem. Se aquilo existe, alguma razão, alguma função ele tem, neste mundo tão equilibrado. Vocês quebraram o equilíbrio deste planeta, mas não há um simples microorganismo na Terra que seja desnecessário.

Tudo existe em equilíbrio. Levem essa lição do belo e do feio, para as suas vidas. Não julguem o outro pela aparência. Quando você olhar um ser, busquem o seu coração, não o seu aspecto, porque muitas vezes vocês poderão ver um ser belíssimo, e por dentro ter um coração negro.

Reflitam sempre. Fechem seus olhos e ouçam o outro. O tom da voz, a forma de falar, dizem muito mais sobre a alma, do que a aparência.

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