Meditação – Fé, Sabedoria e Escolhas, com Hilarion

Pense agora o que você é. Você é um ser humano, simples, importante para nosso Deus Pai/Mãe e para o Universo, pois se você possui a Centelha Divina você está vivendo algo que foi planejado para você. Não importa se é resultado das suas lições ou se faz parte do caminhar da sua alma. Você é um ser humano. Você se julga, se acha inferior, se acha humilde, muitas vezes; se acha incapaz, não se acha inteligente o suficiente para entender tudo que está acontecendo. E vai cada vez mais se diminuindo, se tornando, na sua mente um ser pequeno, sem importância, totalmente insignificante.

Então a minha função aqui hoje, é mudar; é mudar toda essa consciência para que você se conheça exatamente do jeito que você é; para que você veja o ser importante e grande que você é. Você já é um adulto, que já tem consciência dos seus atos. Entende o que é certo, o que é errado, e procura sempre seguir aquilo que você acha que é o correto; mesmo que muitas vezes, não agrade à todos. Então devo lhe dizer: você não tem que agradar à ninguém. Você tem que agradar à você mesmo. Você tem que se fazer feliz. Você tem que se amar. Você tem que acreditar em você. Você tem que perceber que você não é insignificante no Universo.

Todos vocês estão conectados, e tudo que você passa, tudo que você sente, é percebido pelo Universo. Sejam dores, sejam alegrias, seja o que for que você viver. Então agora, vamos iniciar juntos, uma caminhada de elevação, uma caminhada de crescimento. E ao terminar você verá o ser grande que você é, e o quão importante você é para nosso Deus Pai/Mãe.

Vamos iniciar esta caminhada, num grande deserto. Você olha para qualquer lado e só vê areia. E aí o que você pensa? “Eu sou incapaz de vencer esse deserto. Eu não serei capaz de sair daqui. Como vou sair daqui?”. Você tenta subir algumas dunas, para ver se no horizonte aparece algo diferente, mas nada. Tudo era apenas areia. E você se desespera. Você senta. O desânimo toma conta do seu corpo e você começa a chorar; e começa a fazer uma pequena prece pedindo aos céus que lhe mostre o caminho para você sair dali.

E você acaba adormecendo. Ao acordar, já é noite. Você olha para os céus, e fica maravilhado com o que você vê, porque é como se cada grão de areia que estivesse ao seu redor estivesse agora grudado no céu; e todos brilhando. São muitas estrelas, todas brilhando. Mas de repente, você olha ao longe e uma estrela lhe chama à atenção, como se ela piscasse para você. Você esfrega os seus olhos, não acreditando no que está vendo, mas você volta a olhar e ela continua lá, piscando, piscando muito; chamando a sua atenção.

E aí você se dá conta que está fresco, que você descansou durante todo dia, e que tem forças para caminhar. E você olha aquela estrela e pensa: “O que me custa seguir aquela direção? Eu vou seguir aonde aquela estrela está me mostrando”. E você começa a caminhada. Você se sente bem, você está revigorado. O sono lhe recobrou as energias e você caminha, suavemente pelo deserto, e você percebe que, não há muita dificuldade no seu caminhar. É como se a areia tivesse se tornado um pouco mais dura, e você consegue percorrer distâncias enormes, rapidamente.

E sempre aquela estrela lá, brilhando, lhe mostrando o caminho, e você está seguindo naquela direção. Você perde a conta de quantas horas caminhou, mas por uma estranha ocorrência, você não sente cansaço. Você está bem. E você caminha horas, e horas, e horas, e está bem. Seus pés não doem, suas pernas não doem. Seu corpo continua respondendo ao seu caminhar.

Ao longe, você começa a ver surgir os primeiros raios de Sol, e a estrela continua lá. Ela não se apaga. Você continua caminhando. E aí de repente, você vê uma grande montanha à sua frente. Sim, parece que de repente o deserto acabou. É uma montanha com uma vegetação rasteira, mas verde. “Será que por ali tem água?”. E a montanha é muito alta. Você olha para ver se tem como contorná-la, mas ela é imensa; é uma cordilheira, não há como fazer volta.

E você pensa: “Se eu já cheguei até aqui, eu vou subir essa montanha”. E aquela relva, tão pequena, lhe serve de apoio e você vai subindo com uma facilidade enorme. Até que você chega no topo da montanha. Neste momento, o Sol já está totalmente no seu céu. Mas a estrela continua lá, brilhando, como que dizendo: “Continue. Estou aqui lhe esperando”. E eu chegar no topo da montanha, você olha para o que tem a volta e você só vê verde; muito verde.

E você olha um pouco mais atentamente, e percebe um pequeno riacho lá embaixo. A força sobe o seu corpo e você começa a descer aquela montanha sem nem saber como. Você se sente como uma pedra rolando, rolando, rolando, rolando, e você chega naquele riacho. Você se banha e toma muita água. A satisfação daquele momento é enorme. E você não se esquece de ser grato àquela estrela, de ter lhe conduzido até ali.

Você passa ali um tempo, e olha à sua volta e vê que existem frutas, e você se alimenta. Você recobra as suas energias. E agora não há mais um deserto para você percorrer. Agora são caminhos verdes, com frutas, com água, e aquilo lhe dá um ânimo imenso. E você continua sua caminhada. À medida que você caminha, você começa a ouvir pássaros. Alguns animais tentam se aproximar, mas não, nenhum lhe ataca, porque você está tão confiante naquela sua jornada, que eles lhe respeitam.

Até parece que alguns se ajoelham para lhe ver passar. Você acha aquilo meio estranho. Você pensa: “Eu acho que eu já estou vendo coisas” Mas não, aquela cena se repete por todo caminho. Os animais se ajoelham à sua passagem. E você pensa: “Por que eles estão se ajoelhando para mim? Eles deveriam me atacar e não me reverenciar! E você continua a sua caminhada. Mais a frente, bem ao longe, lhe parece ser uma cidade, um pequeno povoado, e você pensa: “Poderei ali descansar. Poderei recuperar as minhas forças”.

Mas já está ficando noite. Você caminhou o dia todo. E mais uma vez, você adormece. Ao acordar, você não se lembra de como chegou até ali; você sabe que caminhou muito. Ao acordar, à sua volta, flores haviam nascido. Não, você tem certeza que antes elas não estavam ali. Nasceram muitas flores à sua volta, como se velando seu sono. Você acha aquilo tudo muito estranho. Lhe parece que você está no mundo de faz-de-conta. E as flores também se curvam, e o reverenciam. E você pensa: “Enlouqueci de vez. Realmente, esta caminhada não está me fazendo bem. As flores estão se curvando para mim?”. E ao levantar as flores lhe acompanham, se virando para a sua caminhada.

Você não entende nada! Primeiro, foram os animais, agora as flores. E a sua caminhada continua. Você continua vendo aquele povoado e planeja chegar até lá, o mais rápido possível. E durante o seu caminhar, agora são as árvores que lhe reverenciam, se curvam à sua passagem. “Definitivamente, eu estou louco! Isto não existe. Eu sou um simples ser humano. Por que tanta reverência?”.

Mas isto se repete ao longo de toda a sua caminhada. Os animais, as flores, as árvores, todos, reverenciam a sua passagem; se curvam, se ajoelham, enquanto você passa. E você continua a sua caminhada. Agora o povoado já está bem perto. Falta pouco. E ao chegar naquele povoado… “Que estranho! Uma multidão. Que será que houve lá?”. E todos ao lhe verem, batem palmas; todos ao lhe verem se ajoelham, lhe reverenciam.

E aí você corre, e rapidamente diz: “Não, não, gente levanta. Eu não sou nada. Eu sou igual à vocês. Não precisam me reverenciar. Não precisam”. Mas o povo continua de joelhos. Até que um chega até você, e lhe fala: “Somos eternamente gratos pela sua caminhada!”. Aí você responde: “Mas por quê? Foi uma caminhada longa, difícil. Eu acho que eu tive alguma ajuda, mas cheguei até aqui; mas em quê eu fui importante para vocês?”.

“Há muito que esperávamos por alguém que nos ajudasse”, responde um velho; alguém que nos trouxesse a esperança, alguém que nos trouxesse a certeza de que há um mundo melhor, aquele que nos trouxesse a importância da caminhada, a força da fé, para que nós acreditássemos também, e possamos continuar a nossa caminhada.

E você responde: “Não, mas eu não fiz nada demais!”. “Não, você fez sim!”, responde o velho. “Você trouxe as flores, você trouxe as frutas, você trouxe a água ao nosso povoado. Sabíamos que você viria e como sabíamos que você traria a abundância e a força para todos nós. E aí está você!”. E você responde: “Não, eu não fiz nada disso”. “Não você fez. Sabemos que você veio do deserto, que você viu uma estrela e que você confiou nessa estrela para seguir a sua caminhada. Aí lhe perguntamos: e se você tivesse dado as costas aquela estrela? O que teria acontecido com você e conosco?”.

E aí você para, e se lembra que você tomou a decisão de seguir aquela estrela, de acreditar nela, de permitir que ela lhe guiasse. E lembre-se, foi depois de uma prece. O que lhe aconteceu? Você foi tocado por aquela estrela. Você escolheu um caminho, e aquele seu caminho foi sendo abençoado ao longo da sua caminhada. Mas você não ajudou só a você. Você ajudou aquele povoado também. Todos são gratos pela sua decis

ão, pelo seu acreditar, pela sua fé, de que aquela estrela lhe mostraria o caminho.

E você chegou até aí. Então veja o quão poderoso você é; o que você foi capaz de fazer por você e pelo Todo. Tudo por quê? Por uma decisão tomada, baseada na fé e na confiança. Então nunca se esqueça, que as decisões tomadas com fé, com confiança, com verdade, e com um acreditar muito profundo, são capazes de produzir milagres.

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