Queridos filhos e filhas do planeta Terra! SOU SANANDA!
Mais uma vez, venho até vocês trazer a minha energia e os meus ensinamentos. Hoje eu gostaria de comentar, novamente, sobre o comportamento de vocês em relação ao mundo. Muitos não conseguem fazer a diferença, do que é o ego e daquilo que não é ego. Vou tentar ser o mais explícito possível. Como eu mesmo já disse: Ninguém pode viver sem o ego, ele é necessário; ele lhe dá o sentimento da sobrevivência, o sentimento de estar vivo, de fazer tudo que seja necessário para se manter vivo. Então, neste ponto ele é positivo, e digo a vocês que não podemos também, jogar toda a culpa de tudo em cima do ego.
O ego trabalha sim para fazer de vocês, sempre aquele que estará na vanguarda, aquele que estará no topo, aquele que impõe suas vontades, aquele que está sempre certo, aquele que não aceita a opinião do outro, aquele que se acha sempre mais inteligente, mais preparado. Estes são alguns exemplos da influência do ego e este sentimento (vou chamá-lo assim), estará com vocês até o seu último suspiro. Não adianta simplesmente achar que vocês vão matá-lo, totalmente dentro de vocês. Vocês podem muito, calar a voz dele, podem colocá-lo num cantinho, bem pequenino, para que ele não tenha mais forças para dominar nada, mas vocês jamais acabarão com ele, porque ele faz parte da existência do ser humano.
Então a resposta aos ataques do ego, se faz ver e compreender exatamente nas atitudes de vocês. Todos querem ter voz, todos querem dar a sua opinião, todos querem ser ouvidos. Mas aí, eu pergunto: E quanto a ouvir os outros? Para muitos ouvir o outro, é algo que não está no seu rol de atitudes. São pessoas que querem sempre falar, gritar, discutir, impor suas ideias para se colocarem como mestres, como professores; e mostrar que não estão nem aí para o que está sendo dito pelo outro. Porque tudo que é pensado e dito por si, é fantástico, é maravilhoso, é irrepreensível. Essas pessoas normalmente não aceitam opiniões alheias, não aceitam pensamentos alheios, tudo tem que ser como eles querem, porque eles sabem mais do que os outros.
Então, por que se importar com os outros? Eles têm sempre que estar na frente, determinando tudo, impondo tudo, principalmente suas ideias. A civilização humana durante muito tempo no passado, se preocupava com a comunicação. E esta comunicação, acontecia de muitas formas. Acontecia principalmente por cartas e alguns mensageiros, carregavam essas cartas para as outras pessoas. Quando você escreve uma carta, você está pondo ali todo o seu sentimento, as suas ideias, aquilo que você precisa, tudo aquilo que você tem coragem de colocar num papel e talvez não tivesse coragem de falar pessoalmente. Muito antes das cartas, haviam os papiros, os papéis que eram levados entre os reinos, escritos com frases curtas, mas com um único objetivo. E nem sempre essas cartas eram bem entendidas, muitas vezes provocavam mais problemas do que soluções, e era tudo muito demorado, essa comunicação não era instantânea.
Houve um tempo em que animais eram usados para levar os recados. E o homem evoluiu, chegando ao ponto que vocês têm hoje. Falar de frente, falar ao vivo, é uma coisa, porque você tem que, por educação, medir as suas palavras, medir a forma como fala. E exatamente por você estar ali, olhando fixamente para a pessoa com que você está falando, você está observando a reação dela. É como um professor numa sala de aula: ele fala, alguns alunos estão atentos ouvindo, outros estão escrevendo longe, outros estão dormindo, outros estão conversando sem o mínimo respeito àquele que está lá na frente tentando ensinar-lhes algo. Mas o professor tudo observa, ele sabe quem são os bons alunos e quem são aqueles que estão ali, apenas para fazer número ou para tentar passar de ano.
E a partir das reações, este professor, se for bom, ele tentará trazer aqueles alunos cuja atenção está dispersa, para sua aula, criando movimentos que façam eles participarem de todo aquele contexto. Mas sempre haverá alunos que mesmo assim, não participarão de nada, estarão ali fazendo número, fazendo barulho, fazendo balbúrdia, atrapalhando aqueles que querem estudar. Esta é a comunicação ao vivo.
Quando vocês passam a se comunicar virtualmente, vocês não veem a reação do outro, vocês apenas falam. E isto tornou um ambiente de pura falta de educação, de desentendimento, e eu diria até de emburrecimento. Porque como vocês querem escrever tão rápido quanto falam, criam novas linguagens, novas palavras, que nada têm a ver com o vocabulário que vocês aprenderam, ou seja, a comunicação em vez de melhorar está deteriorando os seus conhecimentos, a sua linguagem, e a sua forma de ser. Porque quando vocês querem escrever algo vocês simplesmente escrevem, não pensam: “Como está aquela turma?”
Então vou voltar para o exemplo da turma. O professor está ensinando um assunto importante; alguns alunos estão participando, estão colocando opiniões, ou seja, está uma aula extremamente agradável e trazendo um profundo conhecimento para todos. De repente um aluno que não estava prestando atenção, traz uma frase, um assunto que nada tem a ver com o que estava sendo discutido, e aí o que acontece com o restante da turma que estava prestando atenção? Passa a prestar atenção naquele que passou a falar, mesmo percebendo que o assunto nada tinha a ver com aquele. Eles podem ignorar aquele aluno que falou a bobagem fora do contexto, mas ao voltarem aonde estavam, aquele movimento se perde, o próprio professor perde, como vocês costumam dizer “o fio da meada” e ele tem que ficar encontrando novamente a forma para trazer a atenção dos demais alunos.
Então hoje, a grande maioria de vocês age desta forma; impõem aquilo que vocês querem falar. Não estão nem um pouco preocupados se vão atrapalhar a turma, se vão agregar, se vão provocar problemas, não estão nem aí. Vocês querem apenas deixar aquele cidadão que existe aí dentro, o ego, dar a sua opinião, ou simplesmente colocar algo que você naquele momento se lembrou de perguntar, e que nada tem a ver com o assunto daquela aula.
Então percebam como que a educação dentro da comunicação hoje, está totalmente encostada numa parede esquecida lá, como uma vassoura. Não há mais educação. Não há respeito à opinião alheia. Todos querem colocar a sua opinião e pior querem colocar aquilo que precisam saber naquele momento, não importa se irá quebrar o ritmo da aula. “Eu quero uma informação e vou perguntar. Não me interessa o resto”. É desta forma que vocês pensam.
Vocês são imediatistas. Quando vocês entram numa sala de aula, o simples fato de abrir a porta tira a atenção de alguns, mas se você abre a porta vagarosamente, entra sem fazer barulho, se senta, pode ser que alguns percebam a sua entrada, mas aqueles que estão efetivamente concentrados na aula nem perceberão que você entrou; e você se mantém ali quieto e poderá participar do assunto que está sendo discutido em algum momento ou simplesmente ficar calado assistindo à tudo. Você pode até não ter contribuído com a aula, mas você não fez nada que a atrapalhasse.
Agora se você entra, abrindo a porta, batendo a porta na parede, cumprimentando todo mundo, falando coisas que nada têm a ver com a matéria, chamando a atenção de todos, o que aconteceu com aquela aula/ Aquele raciocínio se foi. Aquela aula que estava extremamente agradável com todos trocando ideias e pensamentos se foi, porque você simplesmente fez valer a sua presença. Você quis mostrar que estava entrando na sala, para que todos lhe vissem. Você não pode entrar quietinho e ficar sumido, você tem que mostrar que você existe. Então o seu ego nessa hora infla e fala: “Vai, entra lá, faz barulho, mostra que você está vivo”, e é o que você faz; e acha isso maravilhoso porque todo mundo viu que você entrou. Fantástico para você, e o que você provocou na turma?
Ah não, isso não lhe importa, isso é o de menos; você quis entrar, impor a sua presença, e muitas vezes pior ainda você além de sentar fazendo barulho, você ainda sai perguntando ao professor um assunto que não tem nada a ver com a aula. A aula é de matemática e você pergunta a ele como que os elefantes se reproduzem, ou seja, ele ficará um pouco perplexo com a sua pergunta e tentará responder. Mas não é a aula dele. Mas você tinha que saber aquela resposta porque no caminho até a escola você viu um elefante, e achou interessante e quis saber como que ele se reproduzia. Então percebam a falta de educação, a falta de entrosamento, a falta de respeito, com aquele mestre que está lá na frente e com os seus colegas que estão estudando. Respeito é uma palavra que você não conhece, porque o seu ego, não lhe ensina isso; pelo contrário, ele lhe ensina a falta de respeito.
Então a comunicação hoje, instantânea, imediata, maravilhosa, porque tudo acontece no momento, se tornou uma grande falta de respeito, porque vocês escrevem o que querem, perguntam o que querem; não pensam se o outro que está do outro lado vai se incomodar com o que você escreveu. O outro do outro lado tem interesse no que você mandou para ele? Alguma vez ele disse: “Olha pode me mandar qualquer besteira que eu gosto”. Se ele disse isso, muito bem; mas ele nunca disse isso e você continua mandando, porque você acha que é interessante. E como o ego é imenso, você envia para todo mundo,, sem se incomodar que alguém do outro lado vai receber uma mensagem vai ficar preocupado sobre o que que é, e ao olhar vai ver uma bela de uma besteira. Isso já foi falado muitas vezes aqui, mas parece que a gente precisa ficar repetindo muitas vezes para que vocês caiam na realidade do que vocês provocam.
Então temos todos, não apenas Saint Germain, observado o comportamento de vocês. Alguns sabem como se comportar. Muitos não. Entram, fazem barulho, arrastam as cadeiras, trocam de assunto, porque é imediatista, precisa ter a resposta naquele momento. Ah, e tem um outro porém, ninguém se dá ao trabalho de ouvir ou ler aquilo que é publicado, exatamente para evitar isso. “Ah, não. Eu não tenho tempo para isso”, e age da forma que acha que tem que agir.
Então quando ontem Saint Germain disse que poderá fechar o grupo…Vocês acabaram de ouvir o que eu disse? Saint Germain disse que poderá fechar o grupo. Alguém passou na hora, e repete esta informação, mas não que tenha sido ele que disse. Aí eu lhe pergunto: “Qual o seu intuito nisso?” Provocar o quê? Uma revolta dentro do grupo? Para que todos fiquem contra aqueles que administram o grupo? Vocês percebem o quanto vocês são irresponsáveis nas coisas que vocês publicam? Vocês não ouvem, não escutam, não leem com atenção e foco, e repetem o seu entendimento; e pior errado.
Estamos todos observando vocês, não apenas Saint Germain. Quando eu disse que vocês poderiam estudar os decretos desta jornada dentro dos grupos das Cartas, é uma forma de vocês poderem estudar, já com pessoas que vocês conhecem, que estão acostumados a trocar mensagens. Eu não disse que era para serem criados grupos por fora. Eu disse? Saint Germain falou algo a respeito, que vocês poderiam criar novos grupos por conta de vocês por fora? Isto foi dito?
Aí vocês reclamam que a gente só vem aqui para dar bronca. E qual é o comportamento de vocês? Vocês tomam decisões que não foram ditas. Tudo foi feito, tudo foi criado, com o planejamento de nós todos, não apenas de Saint Germain. Então se vocês acham que não dá para estudar num grande grupo, pela falta de educação das pessoas, vocês podem estudar nos grupos das Cartas, não em grupos particulares. Por que não? Eu vou explicar. Porque tudo está sendo energizado por Saint Germain. Cada grupo que se propõem a estudar dentro do que já está criado, Saint Germain está ali, junto, ajudando, abrindo a consciência de muitos; agora se vocês criam grupos por fora, vocês não terão ajuda alguma, e apenas digo: Quem insistir em criar os grupos por fora, não façam menção aos grupos existentes. Que isto fique muito claro.
Não se auto rotulem grupos da Jornada da Chama Violeta, porque não serão. Eu espero ter sido muito claro. Quem quiser fazer pode fazer, mas não se rotulem como parte da Jornada. O objetivo aqui, tanto meu quanto de Miguel, ao colocarmos regras, não é que sejamos autoritários e tentemos impor a nossa vontade. Entendam isto tudo como aprendizado. Cada regra, cada coisa que determinamos é uma lição; passa por ela quem quiser. Não concorda, não faça, não participe. É muito simples. Vou voltar a cena da escola. Se você está numa escola em que você não se adapta às regras daquela escola, é fácil, mude de escola. Aqui é a nossa casa e como sendo a nossa casa tem as nossas regras. Segue quem quer.
Pensem bastante a respeito disso. Se não concordas, com o que estamos pedindo, com o que estamos falando, da forma que estamos agindo, não precisa se expor e colocar isso. Para quê? Para inflar o seu ego e colocar uma energia negativa dentro da sala de aula? Apenas vire as costas e se retire, é muito simples. Ninguém está obrigando você a nada. Nenhum de nós obriga vocês a nada. Vocês seguem se quiserem, agora respeitem as regras.
Então eu gostaria que cada um de vocês ouvisse este vídeo com atenção e foco, e fizesse uma análise que tipo de aluno você é na sala de aula? Como você se comporta numa sala de aula? Porque é exatamente o mesmo paralelo do grupo de estudo que vocês estão. Ali é uma sala de aula, não é bagunça,; não é um lugar onde todo mundo entra e faz o que quer; e tenham certeza, que cada vez mais, nós, eu, Miguel e Saint Germain estaremos em ponto mais regras, para que aqueles que efetivamente querem estudar, aqueles que efetivamente querem estudar, para aqueles que efetivamente querem aprender e evoluir, não sejam interrompidos por outros que só querem fazer valer o ego. Nada mais.
Ouçam com muita atenção. Se querem interpretar isto como uma bronca, não nos importamos. Esta é a única forma que vocês entendem as nossas palavras. Infelizmente, não gostaríamos que isso acontecesse mais, mas temos visto que a sala de aula da jornada está cheia de alunos que não estão preocupados com o Todo; estão preocupados em fazer valer o ego. Então precisamos sim, impor regras, para que estes alunos percebam o quanto eles precisam ainda evoluir, precisam acalmar os egos. Isto também é uma lição.